Uma iniciativa do Instituto Talanoa
entenda a
descarbonização
Descarbonizar é transformar os padrões produtivos para parar ou reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) ao menor nível possível, principalmente de dióxido de carbono (CO²), para a atmosfera, como resultado da queima de combustíveis fósseis ou vegetação.
Não se trata apenas de uma redução pontual, mas de um processo de transição em definitivo para emissões baixas ou nulas. Para isso, cada setor da economia, como agropecuária e energia, deve implementar metas graduais de diminuição. Para honrar com o compromisso firmado no Acordo de Paris em 2015, o Brasil precisa de metas robustas.
Viabilizar esse processo exige que o Brasil tenha políticas públicas que incentivem e apoiem a transição. Estamos na década-chave para descarbonizar, qualificar o nosso desenvolvimento e nos tornar mais competitivos na corrida climática global.
A Talanoa resolveu desdobrar os cenários desejáveis de redução das emissões nesta década em indicadores de acompanhamento de políticas públicas. Para isso, desenvolvemos indicadores diagnósticos para dez áreas-chave para essa transição.
Esses indicadores permitem avaliar o desempenho do governo federal brasileiro no que tange às trajetórias de transição para zero carbono líquido, além de apontar possibilidades de aprendizados, melhorias e ajustes.
A partir da aplicação dos indicadores por especialistas renomados, foi possível construir linhas de base setoriais e enquadrar essas visões de descarbonização.
Confira aqui o monitoramento contínuo do estado da descarbonização brasileira por setor.
INDC em desenvolvimento
Políticas Públicas: 5,2 MtCO2e
Resultados: 3,9 MtCO2e
INDC em desenvolvimento
INDC em desenvolvimento
Políticas Públicas: 11,6 MtCO2e
Resultados: 0
INDC em desenvolvimento
Políticas Públicas: 2,7 MtCO2e
Resultados: 5,9 MtCO2e
INDC em desenvolvimento
setores
emissores
setores não emissores
O Brasil é o quinto maior emissor global de gases de efeito estufa. São as mudanças de uso da terra, puxadas pelo desmatamento, as que mais emitem. A agropecuária vem em segundo lugar, seguida de indústria, energia, transporte de carga, mobilidade urbana e resíduos.
Os cenários da Iniciativa Clima e Desenvolvimento: Visões para o Brasil 2030 demonstram que existem oportunidades para uma forte queda nas emissões brasileiras até 2030.
Mas como saber se as decisões que estão sendo tomadas pelos governantes estão alinhadas com essas oportunidades? Ou mesmo se estão indo na velocidade necessária para uma rápida descarbonização?