Uma iniciativa do Instituto Talanoa

Somando as emissões de processos industriais e energia consumida na indústria, as emissões desse setor foram cerca de 160 MtCO₂e em 2020, o que corresponde a 10,5% das emissões brasileiras.

emissão atual

meta para 2030

MtCO₂e
77
MtCO₂e
90

Fontes: SEEG (2022) e Clima e Desenvolvimento (2021).

INDC em Desenvolvimento

como estamos hoje?

como queremos estar em 2030?

Participação da energia renovável na indústria

2010 2020 2030 62,38% 70%

Fonte: EPE (2020)

Eficiência energética da indústria como um todo (ODEX)

2010 2020 2030 90,03% 80%

Fonte: ODEX Ano: 2020

Intensidade de carbono da siderurgia

2010 2020 2030 1,54 MtCO e/Mt 2 1,36 MtCO e/Mt 2

Fonte: Ano: 2020

Intensidade de carbono do cimento

2010 2020 2030 0,59 MtCO e/Mt 2 0,50 MtCO e/Mt 2

Fonte: Ano: 2020

Proporção de clínquer no cimento

2014 2020 2030 65% 59%

Fonte: SNIC Ano: 2020

Consumo de sucata na siderurgia

2014 2015 2016 2030 5,98% 12%

Fonte: Aço Brasil. Ano: 2016

Aumentar o consumo de carvão vegetal na siderurgia

2014 2015 2016 2030 1.521 mil t 2.194 mil t

Fonte: Aço Brasil Ano: 2016

políticas

Planos de ação e programas federais são ferramentas fundamentais para a resolução de problemas complexos e transversais. Os planos precisam conter metas, prazos, cronograma e previsão de recursos, assim como envolver diversos ministérios em uma agenda estratégica, garantindo ainda transparência e controle social.

O que precisamos?

Existem políticas?

Compatíveis com a meta?

internalização da NDC

revisão da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)

políticas de destinação de terras públicas

revisão do plano clima

criação de um sistema Cap and Trade para os principais emissores da indústria

criação de incentivos para pesquisa aplicada em baixo carbono nas universidades e institutos de pesquisa

criação de instrumentos de estímulos de inovação e P&D para tecnologias de baixo carbono

internalização da NDC

Quando o Brasil se propôs a ter uma meta economy wide ele se obrigou a demonstrar em 2025 e 2050 que suas emissões líquidas estão dentro dos limites por ele definido (-37% em 2025 e -50% em 2030, com ano base em 2005). Existem inúmeras formas de se atingir essa meta, com instrumentos econômicos vários, distribuição interna de permissões para emitir nos mais variados formatos, estabelecimento de mercado com variadas configurações. Portanto, é preciso que a NDC seja internalizada de forma a alocar de forma eficiente as emissões e estabelecer as regras de funcionamento. Será importante observar os aspectos:

      1. Será uma alocação de permissões de emissões?
      2. Teremos mercado para que setores?
      3. Haverá tributos sobre o carbono?

Indicações de políticas públicas

      • Implementação do Decreto 11075/22 (Estabelece os procedimentos para a elaboração dos Planos Setoriais de Mitigação das Mudanças Climáticas, institui o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa e altera o Decreto nº 11.003).

criação de planos setoriais para a indústria condizentes com a NDC

Decreto 11075/22: Determina prazos para que acordos setoriais sejam apresentados. A partir desses acordos, os Planos Setoriais devem ser elaborados com a participação dos especialistas dos vários setores e atores envolvidos.

Indicações de políticas públicas

      • Coordenar os acordos setoriais de forma coerente para que a NDC seja efetiva e minimizando os custos e maximizando os benefícios para o Brasil.

revisão da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)

A PNMC está defasada, inadequada e inoperante. Cabe ao governo conduzir essa revisão junto à sociedade civil, que deve acompanhar os desdobramentos, contribuir com propostas e garantir que a atual PNMC será revisada adequadamente ou substituída por uma mais adequada.

Indicações de políticas públicas

      • Revisar a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) para adequá-la à NDC e neutralidade de carbono em 2050.

revisão do plano clima

Hoje há vários planos superpostos e defasados. É preciso ter um plano nacional que coordene planos setoriais e que seja um instrumento efetivo para desenvolvimento de baixo carbono e atingimento das metas da NDC e de neutralidade de carbono.

Indicações de políticas públicas

      • Revisar o Plano Nacional sobre Mudança do Clima para adequá-lo à NDC e neutralidade de carbono em 2050.

criação de um sistema Cap and Trade para os principais emissores da indústria

Até o momento, houve manifestações vagas sobre a criação de um sistema de Cap and Trade no Brasil. Cabe ao governo conduzir essa regulamentação.

Indicações de políticas públicas

      • O governo federal deve definir um sistema Cap and Trade para os principais emissores da Indústria com regras claras e progressivas que ajude ao setor cumprir suas metas, que seja efetivo para combater a mudança do clima e que fortaleça o mercado de carbono.

Criação de incentivos para pesquisa aplicada em baixo carbono nas universidades e institutos de pesquisa

Se não houver um avanço radical nas tecnologias de baixo carbono e de CCUS (Carbon capture, utilisation and storage) não será possível atingir as metas de neutralização já em 2050. A pesquisa aplicada é uma parte fundamental no elo entre o conhecimento e a inovação.

Indicações de políticas públicas

      • O governo federal deve oferecer incentivos financeiros para pesquisa aplicada em soluções de baixo carbono e CCUS (Carbon capture, utilisation and storage), de forma que a academia em suas diversas áreas possa atuar em prol desta agenda.

criação de instrumentos de estímulos de inovação e P&D para tecnologias de baixo carbono

É preciso ter instrumentos efetivos que juntem universidade e indústria para desenvolver tecnologias de baixo carbono e CCUS no Brasil.

Indicações de políticas públicas

      • Estimular a inovação e pesquisa e desenvolvimento (P&D) tecnológica para tecnologias de baixo carbono e CCUS, assim como dar escala e/ou replicar cases de sucesso em diversas áreas e segmentos.
O Nossa Descarbonização é uma iniciativa do Instituto Talanoa. Nasceu em 2022 para acompanhar o estado da descarbonização no Brasil com um olhar sobre as políticas públicas imprescindíveis para avançarmos rumo aos objetivos do Acordo de Paris.

realização

apoio

Um projeto do Instituto Talanoa

O Nossa Descarbonização é uma iniciativa do Instituto Talanoa. Nasceu em 2022 para acompanhar o estado da descarbonização no Brasil com um olhar sobre as políticas públicas imprescindíveis para avançarmos rumo aos objetivos do Acordo de Paris.

realização

apoio

Um projeto do Instituto Talanoa

Somando as emissões de processos industriais e energia consumida na indústria, as emissões desse setor foram cerca de 160 MtCO²e em 2020, o que corresponde a 10,5% das emissões brasileiras.

emissão atual

MtCO²e
400

meta para 2030

MtCO²e
400

Fontes: SEEG (2022) e Clima e Desenvolvimento (2021).

INDC em Desenvolvimento

Fonte: SEEG. Ano 2022.

como estamos hoje?

como queremos estar em 2030?

Participação da energia renovável na indústria

2010 2020 2030 62,38% 70%

Fonte: EPE (2020)

Eficiência energética da indústria como um todo (ODEX)

2010 2020 2030 90,03% 80%

Fonte: ODEX Ano: 2020

Intensidade de carbono da siderurgia

2010 2020 2030 1,54 MtCO e/Mt 2 1,36 MtCO e/Mt 2

Fonte: Ano: 2020

Intensidade de carbono do cimento

2010 2020 2030 0,59 MtCO e/Mt 2 0,50 MtCO e/Mt 2

Fonte: Ano: 2020

Proporção de clínquer no cimento

2014 2020 2030 65% 59%

Fonte: SNIC Ano: 2020

Consumo de sucata na siderurgia

2014 2015 2016 2030 5,98% 12%

Fonte: Aço Brasil. Ano: 2016

Aumentar o consumo de carvão vegetal na siderurgia

2014 2015 2016 2030 1.521 mil t 2.194 mil t

Fonte: Aço Brasil Ano: 2016

políticas

Planos de ação e programas federais são ferramentas fundamentais para a resolução de problemas complexos e transversais. Os planos precisam conter metas, prazos, cronograma e previsão de recursos, assim como envolver diversos ministérios em uma agenda estratégica, garantindo ainda transparência e controle social.

o que precisamos?

internalização da NDC

existem políticas?

compatível com a meta?

revisão da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)

existem políticas?

compatível com a meta?

políticas de destinação de terras públicas

existem políticas?

compatível com a meta?

revisão do plano clima

existem políticas?

compatível com a meta?

criação de um sistema Cap and Trade para os principais emissores da indústria

existem políticas?

compatível com a meta?

criação de incentivos para pesquisa aplicada em baixo carbono nas universidades e institutos de pesquisa

existem políticas?

compatível com a meta?

criação de instrumentos de estímulos de inovação e P&D para tecnologias de baixo carbono

existem políticas?

compatível com a meta?

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internalização da NDC

Quando o Brasil se propôs a ter uma meta economy wide ele se obrigou a demonstrar em 2025 e 2050 que suas emissões líquidas estão dentro dos limites por ele definido (-37% em 2025 e -50% em 2030, com ano base em 2005). Existem inúmeras formas de se atingir essa meta, com instrumentos econômicos vários, distribuição interna de permissões para emitir nos mais variados formatos, estabelecimento de mercado com variadas configurações. Portanto, é preciso que a NDC seja internalizada de forma a alocar de forma eficiente as emissões e estabelecer as regras de funcionamento. Será importante observar os aspectos:

      1. Será uma alocação de permissões de emissões?
      2. Teremos mercado para que setores?
      3. Haverá tributos sobre o carbono?

Indicações de políticas públicas

      • Implementação do Decreto 11075/22 (Estabelece os procedimentos para a elaboração dos Planos Setoriais de Mitigação das Mudanças Climáticas, institui o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa e altera o Decreto nº 11.003).

criação de planos setoriais para a indústria condizentes com a NDC

Decreto 11075/22: Determina prazos para que acordos setoriais sejam apresentados. A partir desses acordos, os Planos Setoriais devem ser elaborados com a participação dos especialistas dos vários setores e atores envolvidos.

Indicações de políticas públicas

      • Coordenar os acordos setoriais de forma coerente para que a NDC seja efetiva e minimizando os custos e maximizando os benefícios para o Brasil.

revisão da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)

A PNMC está defasada, inadequada e inoperante. Cabe ao governo conduzir essa revisão junto à sociedade civil, que deve acompanhar os desdobramentos, contribuir com propostas e garantir que a atual PNMC será revisada adequadamente ou substituída por uma mais adequada.

Indicações de políticas públicas

      • Revisar a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) para adequá-la à NDC e neutralidade de carbono em 2050.

revisão do plano clima

Hoje há vários planos superpostos e defasados. É preciso ter um plano nacional que coordene planos setoriais e que seja um instrumento efetivo para desenvolvimento de baixo carbono e atingimento das metas da NDC e de neutralidade de carbono.

Indicações de políticas públicas

      • Revisar o Plano Nacional sobre Mudança do Clima para adequá-lo à NDC e neutralidade de carbono em 2050.

criação de um sistema Cap and Trade para os principais emissores da indústria

Até o momento, houve manifestações vagas sobre a criação de um sistema de Cap and Trade no Brasil. Cabe ao governo conduzir essa regulamentação.

Indicações de políticas públicas

      • O governo federal deve definir um sistema Cap and Trade para os principais emissores da Indústria com regras claras e progressivas que ajude ao setor cumprir suas metas, que seja efetivo para combater a mudança do clima e que fortaleça o mercado de carbono.

Criação de incentivos para pesquisa aplicada em baixo carbono nas universidades e institutos de pesquisa

Se não houver um avanço radical nas tecnologias de baixo carbono e de CCUS (Carbon capture, utilisation and storage) não será possível atingir as metas de neutralização já em 2050. A pesquisa aplicada é uma parte fundamental no elo entre o conhecimento e a inovação.

Indicações de políticas públicas

      • O governo federal deve oferecer incentivos financeiros para pesquisa aplicada em soluções de baixo carbono e CCUS (Carbon capture, utilisation and storage), de forma que a academia em suas diversas áreas possa atuar em prol desta agenda.

criação de instrumentos de estímulos de inovação e P&D para tecnologias de baixo carbono

É preciso ter instrumentos efetivos que juntem universidade e indústria para desenvolver tecnologias de baixo carbono e CCUS no Brasil.

Indicações de políticas públicas

      • Estimular a inovação e pesquisa e desenvolvimento (P&D) tecnológica para tecnologias de baixo carbono e CCUS, assim como dar escala e/ou replicar cases de sucesso em diversas áreas e segmentos.

Um projeto do Instituto Talanoa

O Nossa Descarbonização é uma iniciativa do Instituto Talanoa. Nasceu em 2022 para acompanhar o estado da descarbonização no Brasil com um olhar sobre as políticas públicas imprescindíveis para avançarmos rumo aos objetivos do Acordo de Paris.

realização

apoio

Um projeto do Instituto Talanoa